Nossos Padroeiros

São Miguel (29 de setembro)

 
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)
 
(Fonte: Site Canção Nova - Sessão "Santo do Dia")


Santa Rita (22 de maio)


Rita nasceu no dia 22 de maio de 1381, em Rocca Porena - um pequeno povoado de Cascia - na Itália. Seus pais, Antonio Mancini e Amata Serri, já eram de idade. Seu nascimento foi um grande milagre. Foi batizada, e recebeu a primeira eucaristia na Igreja de Santa Maria dos Pobres, em Cascia.
Rita tinha um desejo intenso de consagrar-se a Deus na vida religiosa. Seus pais, já idosos, optaram pelo matrimônio. Rita foi obediente e casou-se com Paulo Fernando, um homem violento e envolvido em crimes. Porém, com fé e confiança em Deus, ela o converteu e o fez mudar totalmente de vida. Tiveram dois filhos: Tiago e Paulo.
Anos depois, alguns antigos inimigos de Paulo Fernando o mataram. Rita percebeu que os filhos alimentavam o desejo de vingança. Rezou, pedindo a Deus que tirasse este desejo do coração de seus filhos, ou, se fosse vontade divina, que os levasse para a glória do Céu para obterem a salvação. Deus ouviu suas preces, e os dois filhos faleceram em menos de um ano.
Sozinha no mundo, Rita decidiu entrar no mosteiro de Santa Maria Madalena, mas, por ser viúva e não ser mais virgem, não foi aceita.
Um dia, em profunda oração, ouviu um chamado: "Rita! Rita!". Levantou-se e seguiu seus santos protetores: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau Tolentino. Era noite, e a porta do convento estava trancada. Ao amanhecer, as religiosas agostinianas ficaram estupefatas ao verem Rita, na capela do convento, rezando, sendo que a porta estava fechada. Diante disso, Rita foi aceita no convento.
Certo dia, a superiora, para pô-la a prova, pediu-lhe que, todos os dias, regasse um galho seco pela manhã e à tarde. Em sinal de obediência, Rita o fez com todo o carinho e, tempos depois, milagrosamente, o galho seco se transformou em uma bela videira.
Passaram-se os anos, Rita pediu a Jesus para participar de sua paixão. Eis que um espinho se destacou da coroa de Cristo e entrou profundamente em sua fronte, transformando-se em uma ferida fétida.
Em 1450, o Papa Nicolau V proclama o Ano Santo. Rita queria receber as indulgências plenárias - perdão de todos os pecados -, mas, devido a ferida fétida, não poderia ir. Rezou e pediu a Jesus que deixasse a dor e tirasse a ferida para que pudesse ir a Roma. E conseguiu tal milagre.
Já no leito de morte, pediu a uma amiga para ir até a sua casa, em Rocca Porena, e apanhar uma linda rosa em seu antigo jardim. Era inverno, e a amiga pensou que Rita estivesse delirando. Para atender o pedido, foi e encontrou milagrosamente a linda rosa.
Rita faleceu no mesmo dia e mês em que nasceu, ou seja, 22 de maio de 1457, com exatamente 76 anos de idade. Seu corpo inexplicavelmente permanece intacto até hoje, no Santuário de Santa Rita em Cascia, na Itália.
Foi canonizada - declarada santa - pelo Papa Leão XIII, em 1900. Muitos fatos extraordinários e milagres de Deus são atribuídos à intercessão de Santa Rita, conhecida como a SANTA DOS IMPOSSÍVEIS 

(do livro: Santa Rita de Cássia - Luíz de Marchi - Ed. Paulus - 126 p.).